data-filename="retriever" style="width: 100%;">Fotos: arquivo pessoal
O professor Jorge Fernando Vilarino, 74 anos, nasceu em Santa Maria. O filho de Lady e Irineu Vilarino era irmão de Carlos Alberto e de Carmem Lúcia. Ele estudou nos colégios Santa Maria e Manoel Ribas.
Em 1965, Jorge Fernando adentrou o curso de Odontologia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Formado em 1969, chegou a trabalhar como dentista e, logo, passou a fazer parte do corpo docente da UFSM, no departamento de Fisiologia, onde lecionou por mais de 25 anos.
Em 1971, casou-se com Leoniza Mac Ginity Vilarino. Eles tiveram três filhos, Betina, Karina e Rafael, e cinco netas, Vitória, Laura, Fernanda, Martina e Clara.
O santa-mariense tinha sede de conhecimento. Em 1978, ingressou no curso de Medicina da UFSM, e se formou em 1983. Como professor, granjeou o respeito e admiração dos alunos por ser exemplo de dedicação, cordialidade e, sobretudo, senso de justiça. Fez cursos de especialização, mestrado e doutorado, especializando-se em ginecologia e obstetrícia.
Jorge Fernando pertenceu ao Lions Clube Universitário, onde desenvolveu as atividades que mais lhe davam prazer, entre elas, a generosidade. Ele foi membro da Loja Luz e Trabalho e sócio da Associação de Professores Universitários de Santa Maria (Apusm).
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O professor era carismático, íntegro, trabalhador, religioso e bem-humorado. Apegado à família, ele dedicava os momentos de lazer para ficar junto a esposa, aos filhos e aos netos. Com Leoniza, conheceu vários países. O santa-mariense gostava muito de futebol. Sempre que possível, jogava na Sociedade de Medicina.
O idoso gostava de flores, cultivava orquídeas e era apaixonado por música. Colecionava discos de vinil, CDs e DVDs de orquestras, Música Popular Brasileira (MPB) e Latina. Nesta rotina, ele aproveitava o som para dançar com Leoniza, na sala de casa.
- Ele ensinava por meio do exemplo, do amor familiar, afetividade e empatia. Carregava alegria, coragem, confiança, princípios éticos. Além disso, tinha uma fé inabalável, era gentil, cordial. Dono de uma memória prodigiosa, segurança e simplicidade, foi um "guerreiro da vida" - diz Ulisses Coelho, amigo de caminhadas à beira-mar e de papos construtivos.
O santa-mariense gostava muito da passagem bíblica que diz "combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé". Jorge Fernando Vilarino morreu devido a complicações de uma doença renal crônica e de problemas cardíacos, em 29 de junho, em Balneário Camboriú, onde morava.
*O texto acima é uma homenagem da Apusm